O que são GEE’s? (Gases do Efeito Estufa)
Gases do Efeito Estufa são substâncias gasosas que existem naturalmente na atmosfera, no qual absorvem parte da radiação solar infravermelha emitida pela superfície terrestre. Esse fenômeno é natural e é o que permite a existência de vida na Terra da forma que hoje se conhece. Sem ele as temperaturas se tornariam muito baixas, impossibilitando o desenvolvimento dos seres vivos.
Como a figura representa, o planeta mantém um equilíbrio energético, impedindo assim grandes amplitudes térmicas. A energia solar que chega é parcialmente refletida de volta ao espaço e parcialmente absorvida pela superfície terrestre e pelos oceanos. Além disso, parte do calor é refletida, mas uma quantidade ainda é retida pelos gases da atmosfera.
A emissão e os acordos
Internacionalmente reconhecidos pelo Protocolo de Kyoto, são considerados GEE: Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O), Hexafluoreto de Enxofre (SF6), além das famílias de gases Hidrofluorcarbono (HFC) e Perfluorcarbono (PFC). Além desses, outro gás com alta capacidade de retenção de calor é o vapor d’água!
O Protocolo de Kyoto, realizado em 1997, foi o primeiro tratado internacional para o controle de emissão dos gases de efeito estufa. Estabelecendo metas de redução para os países industrializados e estimulando a criação do desenvolvimento sustentável, possibilitou que o elemento Carbono se tornasse moeda de troca no mercado.
Mesmo seu objetivo sendo o cuidado e preservação do meio ambiente e da população, alguns países não gostaram dessa “trava” em sua economia e saíram do acordo pouco tempo depois, como é o caso dos Estados Unidos, um dos maiores responsáveis pelas emissões de gases poluentes.
E como algo natural pode fazer mal?
Embora o efeito estufa seja um fenômeno natural, ele se tornou um importante intensificador do aquecimento global, bem como gases sendo um dos maiores vilões da atualidade. Com a intensa industrialização, queima de combustíveis fósseis, desmatamentos, alterações no uso e ocupação da terra, atividades agropecuárias, desperdício de alimentos… não é de hoje que as concentrações de GEE’s na atmosfera cresceram. Desde o período da Revolução Industrial, esses gases vêm se acumulando e cada vez retendo mais calor.
Por consequência, devido às atividades antrópicas acima citadas e outras, a dinâmica climática da Terra mudou. À medida que as temperaturas aumentam a cada dia que passa, um indicador para acompanhar o aquecimento global é a temperatura média global. Essa, por sua vez, apresenta uma tendência de crescimento contínuo desde o ano de 1880.
As mudanças climáticas não mostram sinais de desaceleração, e a cada ano, ultrapassamos os recordes de concentração atmosférica de gases e o nível dos oceanos. Isso aumenta a temperatura e torna a destruição de fauna e flora comum.
Com isso, existem soluções para a emissão dos gases de efeito estufa?
Para tentar reverter esse cenários, as soluções podem ser desde atitudes pessoais até medidas globais. Com isso, podem ser acordos internacionais e metas anuais para contabilização de gases. Além das mudanças de hábito, como andar de bicicleta ou plantar uma árvore. Todas as tentativas são válidas e impactam de alguma forma na mudança do rumo global.
Faça sua parte e participe do movimento para um desenvolvimento mais sustentável, consciente e responsável com o meio ambiente e as gerações futuras. Você pode acessar o site da EJEAmb e adquir projetos que diminuam a emissão dos GEE’s em https://ejeamb.com.br/#.
REFERÊNCIAS
https://www.wwf.org.br/nossosconteudos/educacaoambiental/conceitos/efeitoestufa_e_mudancasclimaticas/
https://www12.senado.leg.br/noticias/entenda-o-assunto/protocolo-de-kyoto
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/efeito-estufa.htm
https://aprobio.com.br/noticia/voce-sabe-o-que-e-o-efeito-estufa
https://umsoplaneta.globo.com/clima/noticia/2022/09/01/concentracao-de-gases-do-efeito-estufa-na-atmosfera-bateu-recorde-em-2021-diz-agencia-dos-eua.ghtml
https://www.enelgreenpower.com/pt/learning-hub/gigawhat/pesquisar-artigos/articles/2023/07/oceanos-aumento-temperatura